Quanto tempo o isopor leva para desaparecer? O impacto invisível que dura séculos!

O isopor, conhecido tecnicamente como poliestireno expandido (EPS), está presente no nosso dia a dia de forma quase imperceptível: embalagens de alimentos, bandejas de carne, copos de festa, proteções de eletrodomésticos e muito mais. É leve, prático, barato. Mas por trás dessa aparente praticidade, esconde-se um problema ambiental que pode durar mais de 400 anos. 😳

O que é o isopor, afinal?

O isopor é um derivado do petróleo, criado a partir do poliestireno. Ele é composto por 98% de ar e 2% de plástico. Essa leveza faz com que ele flutue, se desfaça facilmente e... se espalhe por aí. Inclusive, é um dos itens mais encontrados em rios, praias e lixões.

Apesar de popularmente chamado de isopor (nome comercial registrado), o termo correto é poliestireno expandido (EPS).

Quanto tempo o isopor leva para se decompor?

Estudos indicam que o isopor pode levar de 400 a 500 anos para se decompor no meio ambiente e ainda assim, isso não significa que ele desaparece por completo.

Ele se quebra em microplásticos, que continuam poluindo solos, rios e oceanos, afetando toda a cadeia alimentar. Ou seja, o problema não vai embora: ele se transforma em algo ainda mais difícil de eliminar.

Impactos ambientais do isopor

Por não ser biodegradável nem compostável, o isopor:

• Obstrui bueiros e causa enchentes nas cidades;
• Polui oceanos e é confundido com alimento por animais marinhos;
• Pode liberar estireno, substância com potencial cancerígeno em certos contextos de exposição prolongada;
• É difícil e caro de reciclar — apesar de possível, poucos centros fazem a reciclagem adequada do EPS.

Ele pode ser reciclado?

Sim, o isopor é tecnicamente reciclável, mas na prática, quase nunca é reciclado. Isso acontece porque:

• Ele ocupa muito volume e tem pouco peso, o que encarece o transporte;
• Está quase sempre contaminado com restos de alimentos ou líquidos, o que inviabiliza o processo;
• Poucas cooperativas têm estrutura para reciclar o material com eficiência.

Resultado: a maior parte do isopor acaba em aterros sanitários ou na natureza, onde fica por séculos.

Existe alternativa?

Sim! E é aqui que as embalagens biodegradáveis e compostáveis entram como solução prática e acessível. Elas são feitas a partir de materiais naturais, como celulose, bagaço de cana e amido de milho — e se decompõem em até 180 dias em ambiente de compostagem.

Além disso, contribuem com a economia circular, gerando renda para cooperativas e promovendo o consumo consciente.

Que tal começar hoje?