Sustentabilidade sem Greenwashing: como comunicar de forma verdadeira

A diferença entre sustentabilidade real e marketing verde

O greenwashing é a prática de usar linguagem ou imagens de “sustentabilidade” como “eco-friendly”, “amigo do meio ambiente” sem dar substância às promessas. No Brasil, um estudo da Market Analysis Brasil em parceria com o Instituto Akatu mostrou que em 2024, 85% das alegações ambientais em produtos são falsas ou enganosas, sendo esse valor praticamente o mesmo registrado há uma década (83%). Os tipos mais comuns desses apelos enganosos incluem:

• Incerteza (57%): termos vagos como “sustentável” sem comprovação efetiva.
• Falta de prova (17%): alegações sem certificação ou verificação reconhecida.
• Irrelevância (16%): fugir da autenticidade ao destacar características já obrigatórias por lei.

Como comunicar ações reais

A comunicação sustentável deve ir além do discurso e trazer dados, evidências e transparência. Estratégias eficazes incluem:

• Mostrar a cadeia de valor: apresentar o elo com cooperativas, matérias-primas rastreáveis e práticas de produção responsáveis.
• Ter métricas claras: “Evitar X toneladas de CO₂”, “destinar X% dos resíduos à compostagem”, etc.
• Utilizar selos confiáveis: FSC, ISO 14001, Fair Trade, ou certificações reconhecidas no setor.

Transparência como ativo de marca

Transparência constrói confiança e é um diferencial competitivo. Uma análise do setor denunciou que 98% dos investidores brasileiros acreditam haver greenwashing nos relatórios de sustentabilidade das empresas. Além disso, a KPMG apontou que 40% das divulgações ecológicas na Europa foram consideradas completamente infundadas, enquanto 53% foram vagas ou enganosas evidenciando riscos à reputação e compliance.

Evite exageros e jargões

O exagero ou uso de jargões sem substância causa ceticismo e pode gerar consequências regulatórias ou de imagem. No Brasil, já há iniciativas como o PL 716/24, que propõe refis para cosméticos com foco em sustentabilidade, mas cuja implementação envolve custos e adaptação operacional ilustrando que mudanças reais exigem estrutura e clareza, não apenas slogans.

Exemplo real: como a Nature Pack comunica com responsabilidade

A Nature Pack adota uma abordagem autêntica e fundamentada:

• Produtos certificados e rastreáveis: embalagens biodegradáveis, compostáveis e recicláveis, produzidas no Brasil com apoio a cooperativas locais.
• Comunicação clara e educativa: explicamos a origem, o impacto e o descarte adequado dos materiais evitando termos genéricos e infundados.
• Evidência prática: em vez de explorar selos duvidosos, mostramos o processo, os impactos reais e os benefícios mensuráveis conectando propósito e transparência.

Sustentabilidade genuína é feita com base em ações concretas, evidências e comunicação ética, não com promessas vazias. Diante de um cenário em que 85% das alegações ambientais são enganosas e quase todos os investidores percebem greenwashing, marcas que se comunicam com clareza destacam-se com credibilidade e propósito. A Nature Pack se posiciona nesse movimento unindo transparência, impacto real e confiança. É dessa forma que se constrói o futuro.

Fontes principais

• Estudo “Greenwashing no Brasil 2024”, Market Analysis Brasil + Instituto Akatu (85% de alegações enganosas) fthnews.com.brEnvolverde
• Percepção de investidores sobre greenwashing nos relatórios de sustentabilidade (98%) Exame
• Dados da KPMG sobre divulgações enganosas na Europa KPMG
• Legislação e desafios do PL 716/24 e regulamentação ESG Migalhas

Orientações sobre certificações confiáveis (FSC, ISO 14001, etc.) Serviços e Informações do Brasil